De onde vem a necessidade de se tomar uma decisão?
Na maioria dos casos no cotidiano empresarial, as decisões são requisitadas como forma solucionadora, que na linguagem coloquial pode-se denominar como resolver problemas. Todavia, tão importante quanto processos decisórios bem elaborados, é necessário entender as vias dos fatos de um problema. Nesse sentido, os problemas organizacionais requerem uma análise clara, pois imagine se uma decisão é tomada para resolver um “problema” que não é de fato o que está atrapalhando o desenvolvimento da empresa. Sobre essa especulação pode-se pensar em tempo, esforços, recursos materiais e demais desperdícios que a organização poderia ter simplesmente por não ter feito a análise organizacional do problema a ser solucionado. Logo, fica claro a importância também do estudo dos problemas organizacionais para que melhores estratégias sejam decididas por meio dos processos de tomada de decisão.
Diante de um problema, o que é fundamental para uma tomada de decisão mais segura?
Não existe uma única e mais viável forma de se tomar uma decisão. Os processos decisórios contam com alguns modelos de acordo com cada realidade ou circunstância empresarial, no entanto os gestores podem compreender mais sobre a estrutura organizacional, assim como os processos da operação do negócio para que use o modelo decisório que melhor atenda a realidade da empresa.
Quais são os possíveis problemas que podem causar erros nos processos decisórios?
Isso depende da forma como cada empresa formula o processo decisório, entretanto, alguns problemas podem levar a um resultado indesejado, como incapacidade de reconhecer o problema, interpretação diferente pelas partes do processo, decisão precipitada, avaliação prematura sobre o problema, excesso de confiança por parte do tomador da decisão que pode levar ao comprometimento prematuro, assim como a confusão entre problemas e sintomas, ou, até mesmo, dar ênfase apenas na solução e não avaliar os demais problemas e suas causas, avaliação subestimada da implementação, incapacidade de definir prioridades, falta de competência por parte do tomador da decisão e a possível confusão entre informação e opinião.